O reencontro entre Luiz Solano e Vital Furtado nesta terça-feira (10), na assessoria de imprensa da ACDF, pelo qual Solano é o titular foi marcado por emoção e recordações que atravessam décadas de história e jornalismo. Amigos e conterrâneos, os dois jornalistas reviveram momentos que o tempo jamais poderá apagar. Solano, conhecido como o "Papa Xibé", abriu seu arquivo pessoal e compartilhou registros de uma trajetória única, marcada por coragem, dedicação e um olhar apurado sobre os bastidores do poder.

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Entre as relíquias que Solano apresentou, destaca-se uma fotografia histórica ao lado de Saddam Hussein, tirada durante sua cobertura no Iraque. A imagem é um testemunho de sua atuação destemida como repórter internacional, enfrentando cenários de conflito para levar a verdade aos leitores. Esse espírito incansável o levou a se tornar um dos jornalistas mais respeitados do Brasil, especialmente em sua longa jornada como "O Repórter do Planalto".

Com passagens pelos corredores da Presidência da República e do Congresso Nacional, Solano construiu um legado de credibilidade e proximidade com os fatos que moldaram o país. Sua carreira foi reconhecida com diversas comendas e medalhas, símbolos do respeito conquistado ao longo dos anos. Suas fotos ao lado das maiores autoridades da República não apenas registram encontros históricos, mas também comprovam a relevância de seu trabalho na imprensa brasileira.

O encontro entre Solano e Vital Furtado não foi apenas uma troca de memórias, mas uma celebração da importância do jornalismo comprometido com a verdade. Vital, também uma referência no meio, reconhece no amigo um patrimônio vivo da comunicação paraense, um contador de histórias cuja voz ecoa além das fronteiras do estado. Juntos, relembraram episódios que marcaram suas vidas e a história do Brasil.

Inegavelmente, Luiz Solano é mais do que um jornalista. Ele é um símbolo da resistência e da paixão pelo ofício, um nome que os paraenses carregam com orgulho. Sua trajetória é uma lição de perseverança e amor à notícia, provando que algumas lembranças, gravadas na tinta da história, jamais se apagam.

Eu, Vital Furtado, mesmo tendo viajado por quase todo o país e explorado alguns cantos do mundo, senti-me como um aprendiz diante da grandeza e da autoridade de Solano no Jornalismo do Brasil e do mundo.