Desta vez, a ministra Cármen Lúcia negou um pedido da defesa do líder da extrema-direita para anulação da investigação sobre fraude no cartão de vacinação do ex-presidente e de sua filha.

Os advogados de Bolsonaro questionaram a forma como o ministro Alexandre de Moraes agiu sobre o caso. Para eles, o magistrado violou o processo legal ao abrir investigação sobre a alteração do registro de vacinação no inquérito das milícias digitais sem consultar a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em sua decisão, Cármen Lúcia afirmou que a defesa de Jair Bolsonaro não conseguiu comprovar as supostas ilegalidades cometidas por Alexandre de Moraes. “Também não há nos autos elementos que comprovem a omissão para a apreciação de recursos e pedidos formulados pelo impetrante ministro relator”, declarou a ministra.