Na véspera dos atos em alusão aos dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, ainda não se sabe se todos os chefes dos Poderes estarão presentes no evento.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, já informou que será representado pelo vice-presidente, ministro Edson Fachin.
Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não confirmaram presença.
Nem mesmo os cotados para assumir os postos no legislativo sinalizaram que irão comparecer. Caso do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e do senador Davi Alcolumbre (União-AP).
Os comandantes das Forças Armadas avisaram que vão participar.
Como serão os eventos? Os eventos organizados pelo Planalto serão divididos em etapas.
A primeira será às 9h30, com a entrega oficial de obras de arte alvos de vandalismo.
Dentre as 21 peças está o relógio Balthasar Martinot Boulle, danificado durante os ataques, que foi restaurado na Suíça sem custo para o governo brasileiro.
As demais restaurações foram conduzidas por uma equipe de 10 profissionais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com apoio técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em um laboratório no Palácio da Alvorada.
Às 10h30 será feito o descerramento da obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, avaliada em R$ 8 milhões, que foi furada durante os ataques criminosos.
Uma cerimônia com a presença de autoridades está prevista para às 11h, no Salão Nobre do Palácio do Planalto.
À tarde está previsto um abraço simbólico à Praça dos Três Poderes. Lula descerá a rampa do Planalto acompanhado de autoridades para participar do "Abraço da Democracia".
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