Homem é preso após ameaçar cristãos de morte por vitória de Trump
Isaac Sissel foi detido na manhã de terça-feira e é acusado de comunicação ameaçadora, conforme informou o Gabinete do Procurador dos EUA.
Um homem de 25 anos, residente de Michigan, enfrenta acusações federais após supostamente ter ameaçado agir com violência contra cristãos conservadores, caso o ex-presidente Donald Trump vencesse a eleição presidencial. Identificado como Isaac Sissel, de Ann Arbor, ele foi detido na manhã de terça-feira e é acusado de comunicação ameaçadora, conforme informou o Gabinete do Procurador dos EUA, no Distrito Leste de Michigan.
A ameaça foi reportada ao Centro Nacional de Operações de Ameaças do FBI, localizado na Virgínia Ocidental, em 2 de novembro, e mencionava um ataque planejado contra cristãos conservadores. Sissel teria se gabado de possuir um rifle AR-15 roubado e declarou: “Sem uma vítima específica ou a capacidade de encontrar o lugar onde escondi a arma, não há nada que o FBI possa fazer até que eu conclua o ataque”.
De acordo com The Christian Post, as autoridades conseguiram rastrear a ameaça utilizando registros telefônicos e dados de IP, identificando Sissel como o responsável. Durante a investigação, os promotores descobriram contas de Reddit relacionadas, com nomes como “ShootUpTrumpRally” e “PlanningToShootTrump”, todas já banidas da plataforma.
Durante uma entrevista com agentes federais, Sissel afirmou que “não mataria Trump”, mas que, caso soubesse de um plano para assassiná-lo, “não interviria”. Demonstrando profundo desprezo pelos cristãos conservadores, ele admitiu sentir prazer em ameaçá-los e declarou acreditar que “tudo seria melhor se Trump estivesse morto”.
Ainda segundo os promotores, ele teria o costume de perambular nas proximidades de uma clínica de reabilitação em Ann Arbor, onde supostamente assediava pacientes cristãos, zombando de sua fé e tentando vender drogas fictícias. As autoridades afirmam que Sissel, que não possui residência fixa e tem um histórico criminal por perseguição e assédio, será ouvido em tribunal.
Esse caso reflete o aumento das ameaças contra grupos religiosos e conservadores, o que levanta preocupações entre os cristãos e defensores da liberdade religiosa. Enquanto Sissel aguarda o desenrolar judicial, o caso serve de alerta para que medidas de segurança e proteção de liberdade de expressão sejam tomadas diante de um cenário polarizado.
COMENTÁRIOS