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Brasília,04/12/2024

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“Eu, Capitão”


“Eu, Capitão”

A crise migratória é um dos principais desafios no mundo contemporâneo, sendo extensamente debatida por

todas as esferas da sociedade. Cenários políticos e humanitários conturbados fazem com que milhões de pessoas

saiam dos seus países de origem para  📲 Participe do canal de noticias do Diário pelo WhatsApp  buscar melhores

condições de vida em outros lugares do mundo. No entanto,

o caminho até o destino final não é nada fácil e, muitas vezes, essas pessoas acabam passando por situações

Filmes e na Amazon Prime Video.

Assista aqui o trailer do filme Eu, Capitão

Eu Capitão" dá voz, rosto e um passado às vítimas da tragédia - Revista O  Grito! — Jornalismo cultural que fala de tudo

desumanas, vítimas de um mercado perverso de tráfico humano. Esse é um pouco o enredo de “Eu, Capitão”,

longa italiano indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional de 2024 e disponível na Apple TV, no Google Play

Dirigido por Matteo Garrone, o longa se propõe a dar um rosto às histórias de muitos refugiados que

aparecem na mídia como apenas mais uma estatística. Em “Eu Capitão”, Seydou (Seydou Sarr) e Moussa

(Moustapha Fall) são dois adolescentes de 16 anos de idade que vivem na periferia de Dakar, no Senegal. Primos,

os personagens possuem uma vida simples, mas com fortes laços familiares e de tradições culturais. Os dois são

apaixonados por música e gostam de passar o tempo livre criando suas próprias canções, além de sonhar que serão

cantores famosos na Europa algum dia.

Movidos por esse sonho e o desejo de proporcionar uma vida melhor para os seus familiares, Seydou e

Moussa decidem usar todo o dinheiro que haviam economizado trabalhando para tentar imigrar ilegalmente para a

Itália, em uma travessia pelo Deserto do Saara e o Mar Mediterrâneo. Porém, ao longo do caminho, os dois vão ser

confrontados com situações muito perigosas, degradantes e desumanas, que irão escancarar a perversidade dos

mercados ilegais que se formam a partir da miséria humana. O medo de não conseguirem concluir a jornada e

nunca voltarem a rever suas famílias é constante, ao mesmo tempo em que alguns encontros ajudam a manter uma

faísca de esperança.




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