“Eu, Capitão”
A crise migratória é um dos principais desafios no mundo contemporâneo, sendo extensamente debatida por
todas as esferas da sociedade. Cenários políticos e humanitários conturbados fazem com que milhões de pessoas
saiam dos seus países de origem para 📲 Participe do canal de noticias do Diário pelo WhatsApp buscar melhores
condições de vida em outros lugares do mundo. No entanto,
o caminho até o destino final não é nada fácil e, muitas vezes, essas pessoas acabam passando por situações
Filmes e na Amazon Prime Video.
Assista aqui o trailer do filme Eu, Capitão
desumanas, vítimas de um mercado perverso de tráfico humano. Esse é um pouco o enredo de “Eu, Capitão”,
longa italiano indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional de 2024 e disponível na Apple TV, no Google Play
Dirigido por Matteo Garrone, o longa se propõe a dar um rosto às histórias de muitos refugiados que
aparecem na mídia como apenas mais uma estatística. Em “Eu Capitão”, Seydou (Seydou Sarr) e Moussa
(Moustapha Fall) são dois adolescentes de 16 anos de idade que vivem na periferia de Dakar, no Senegal. Primos,
os personagens possuem uma vida simples, mas com fortes laços familiares e de tradições culturais. Os dois são
apaixonados por música e gostam de passar o tempo livre criando suas próprias canções, além de sonhar que serão
cantores famosos na Europa algum dia.
Movidos por esse sonho e o desejo de proporcionar uma vida melhor para os seus familiares, Seydou e
Moussa decidem usar todo o dinheiro que haviam economizado trabalhando para tentar imigrar ilegalmente para a
Itália, em uma travessia pelo Deserto do Saara e o Mar Mediterrâneo. Porém, ao longo do caminho, os dois vão ser
confrontados com situações muito perigosas, degradantes e desumanas, que irão escancarar a perversidade dos
mercados ilegais que se formam a partir da miséria humana. O medo de não conseguirem concluir a jornada e
nunca voltarem a rever suas famílias é constante, ao mesmo tempo em que alguns encontros ajudam a manter uma
faísca de esperança.
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