Trump Nomeia Veterana de Guerra para Liderar CIA e FBI
Tulsi Gabbard será a nova Diretora de Inteligência Nacional dos EUA
Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, comunicou que Tulsi Gabbard foi nomeada como a Diretora de Inteligência Nacional em seu governo. Através de um anúncio feito no Twitter/X na noite de quarta-feira passada, 13, ele expressou admiração pela carreira da tenente-coronel, a qual inclui três desdobramentos em áreas de conflito no Oriente Médio e na África Siga o canal "Diário de Brasília" no WhatsApp..
“Por mais de duas décadas, Tulsi lutou pelo nosso país e pelas liberdades de todos os norte-americanos”, disse o novo presidente norte-americano. Gabbard já foi membro do Partido Democrata, mas se filiou ao Patriota Republicano em outubro de 2024. Assim, a parlamentar tem amplo apoio em ambos os partidos, segundo Trump.
Também é função do cargo informar e aconselhar o presidente, o “Conselho de Segurança Nacional” e outras autoridades governamentais sobre assuntos de “inteligência e segurança nacional”.
“Sei que Tulsi trará o espírito destemido que definiu sua carreira ilustre para nossa Comunidade de Inteligência, defendendo nossos Direitos Constitucionais e garantindo a paz através da força.”
Quem é a nova integrante do governo Trump
Tulsi Gabbard, ex-representante no Congresso por quatro mandatos, autora do best-seller do The New York Times “For Love of Country” e candidata à presidência em 2020, passou mais de duas décadas servindo no Exército dos EUA. Atualmente, ela é tenente-coronel da reserva e está à frente de uma organização sem fins lucrativos chamada “We Must Protect”.
A recém-nomeada Diretora de Inteligência Nacional é originária da Samoa Americana e conquistou seu primeiro cargo eletivo na Câmara dos Representantes do Havaí aos 21 anos. Ela se alistou na Guarda Nacional do Exército em resposta aos ataques de 11 de setembro.
Em 2004, ela desistiu de uma campanha de reeleição e se voluntariou para se deslocar ao Iraque com a 29ª Equipe de Combate de Brigada, onde serviu em uma função médica.
Em 2006, após retornar para casa, Tulsi assumiu o cargo de assistente legislativa do saudoso senador Danny Akaka no Senado dos EUA, onde ele presidia o Comitê de Assuntos dos Veteranos do Senado. Posteriormente, ela se ofereceu voluntariamente para liderar um pelotão em uma segunda missão de combate no Oriente Médio.
Depois das experiências em zonas de guerra, Tulsi concorreu ao Congresso dos Estados Unidos, com 31 anos, “para honrar as vidas e o sacrifício de seus irmãos e irmãs em uniforme”, diz o comunicado de Trump. Ela passou oito anos como parlamentar e desistiu de uma reeleição em 2022, para concorrer à Presidência do país pelo Partido Democrata.
No mesmo ano, Tulsi Gabbard abandonou o partido. Em 2024, ela declarou oficialmente seu apoio à candidatura de Donald Trump e atuou como copresidente na campanha de transição do republicano. De acordo com o presidente eleito, “ela coloca o país em primeiro lugar e aborda cada questão, interna e externa, com foco em garantir a segurança, a liberdade e a liberdade do povo norte-americano”.As informações são da Revista Oeste.
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